Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Meu nome é Cristiano, uma das minhas principais formas de prazeres é uma boa discussão, é claro uma discussão amigável. Tenho muitas excentricidades, muitas vezes acabo sendo chato por elas, megalomaníaco, anormal, tenho alguns traços do que a psiquiatria relata por anti-social, crítico. Odeio que tentem me fazer ter comportamento análogo de outros. Apesar de tudo de vez em quando eu tenho que me encaixar no que chamam de sociedade. Acho bem complexo relatar quem sou eu, os relatos que posso fazer é apenas sobre o que tenho. Minhas qualidades, meus defeitos. Coisas que qualquer pessoa tem. Para saber o que sou é necessário me conhecer melhor, é bem complexo. As qualidades e defeitos em geral são estereotipados daí não acho necessário o meu relato. O mais importante, a saber, é que sou anormal.

segunda-feira, 31 de março de 2008


No País dos Ianques

Tal livro de Adolfo Caminha, trata de um relato em primeira pessoa, em que o personagem (nesse livro o próprio Adolfo) faz uma viagem, do qual passa por várias cidades americanas, na verdade é a narrativa dessa viagem segundo a visão do autor.O livro traz muitas críticas, como é típico de Adolfo desde o Bom-Crioulo, que trata do relacionamento entre dois homens, no caso Amaro o Bom-Crioulo mal, e Aleixo o belo louro, em que o autor nos revela problemas nas práticas navais, como o uso da chibata, entre outras, ao mesmo tempo em que elogia a tripulação do navio em que estava.Este livro apresenta conteúdos muito interessantes, pois revela preconceitos. Acredito que talvez esses preconceitos fossem críticas a sociedade, não necessariamente a visão do próprio autor.O autor "puxa saco" do país ianque, especialmente a Nova Iorque, isso fica claro quando ele relata, por exemplo: "Se eu não fosse brasileiro, desejaria ser americano do norte", apesar de que talvez essas afirmações, e outras, muitíssimas claras também, fossem na verdade uma crítica a situação em que o país se encontrava, e a tudo que ocorria. Apesar de parecer mais provável a primeira opção, temos que levar em conta a característica crítica notável de Caminha. Depois de ter lido o "Crioulo", observando a data, imaginei o quanto esse autor deve ter sofrido com grosserias dos colegas, isso devido à situação da época. Mas a crítica que tenho observado que é especial por Caminha, é a naval, por qual o escritor já fez parte. Na verdade o que o autor busca muito nos relatos do livro é comparar o nosso país aos outros, ele denuncia os nossos atrasos.Às vezes as descrições de fatos chatos, e que parecem inúteis, torna em muitas partes o livro chato, mas se tivermos uma busca principal em relação à leitura desse livro, pudesse tornar uma leitura agradável, eu procurei observar bastante o fator político, social, econômico, e mesmo as visões de Caminha e da sociedade no passado.Não gostei muito deste livro, ainda mantém a crítica as forças navais, e a sociedade no geral, mas deixa muito a desejar no contesto político e econômico, que quem lê um livro com esse nome muitas vezes busca isso (como eu), prefiro o Bom-Crioulo, mas como gosto é gosto, então indico a leitura.

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