Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Meu nome é Cristiano, uma das minhas principais formas de prazeres é uma boa discussão, é claro uma discussão amigável. Tenho muitas excentricidades, muitas vezes acabo sendo chato por elas, megalomaníaco, anormal, tenho alguns traços do que a psiquiatria relata por anti-social, crítico. Odeio que tentem me fazer ter comportamento análogo de outros. Apesar de tudo de vez em quando eu tenho que me encaixar no que chamam de sociedade. Acho bem complexo relatar quem sou eu, os relatos que posso fazer é apenas sobre o que tenho. Minhas qualidades, meus defeitos. Coisas que qualquer pessoa tem. Para saber o que sou é necessário me conhecer melhor, é bem complexo. As qualidades e defeitos em geral são estereotipados daí não acho necessário o meu relato. O mais importante, a saber, é que sou anormal.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Isaac Newton e sua Maçã

Terminei ontem a leitura do livro: Isaac Newton e sua Maçã de Kjartan Poskill. A provável intenção do autor é despertar o leitor pelo gosto à física, pois traz todo o conteúdo bem simplificado e de fácil compreensão. É meio que uma espécie de biografia do Isaac Newton, do qual o autor procura ser bem descontraído para não cansar muito o leitor.
Essa literatura é dedicada principalmente ao publico infanto-juvenil, algo que achei interessantíssimo foi na dedicatória que estava escrito: “Graças a vocês, o guitarrista cabeludo e barulhento, de jeans desbotados e esfarrapados, se tornou pouco a pouco um biógrafo de cientistas careca, de jeans desbotados e esfarrapados”. Claro isso não tem nada a ver com o tema, só destaquei isso por meus interesses óbvios aos que já me conhecem um pouquinho (sou metaleiro, como se diz vulgarmente).
Este livro não é um livro de física propriamente dito, mas sim de uma biografia de um cientista de física, traz apenas algumas das principais formulas de Newton.
É interessante por que o autor não se limita apenas a vida do cientista, mas conta sobre fatos históricos ocorrido no período, além de detalhes gerais, sobre outros assuntos também. É claro de forma que envolvam de alguma forma Newton


Newton segundo o livro (síntese):
Newton teve um péssimo começo, no início de quando foi para a escola de gramática (ao qual estudo até se formar), era um péssimo aluno, o último da sala.
Era sempre meio tímido até que de tanto os colegas lhe encherem a paciência ele estourou, tinha a personalidade muito forte, não agüentava criticas (motivos que o levaram a ter muitos atritos com outro cientista Robert Hooke), e então resolveu ser melhor do que todos em tudo, acabou sendo bem sucedido, ninguém conseguia ser tão bom como ele no colégio, Isaac lia muito, era super-esforçado.
Então vai para a universidade, ao se formar já lançou o Teorema do Binômio, Tangentes, Gravidade, Cálculo diferencial, Cores, Calculo integral.
Isaac recebeu muitas criticas de Hooke, o que odiava. Até evitou espalhar muito sobre isso. Ele era muito religioso, até que começou a ter algumas dúvidas sobre a bíblia, mas preferiu guardar para si, assim escapando da forca, ou algo análogo. Além das praticas de Alquimia que poderiam proporcionar para ele um desses fins. Então ele procurava manter a maioria das coisas em segredo, muita coisa que ele fez foi perdida.
Isaac nos ajudou muito no desenvolvimento da física, devemos muito a esse gênio doido e estressado.

Não quis prolongar muito esse resumo então coloquei apenas o que achei importante, se quiser saber mais sobre Newton, pode me perguntar ou então leia a biografia dele. (Me refiro a biografia de Newton).

ATNESMO

Ateísmo trata do não teísmo, obviamente. Ele não é religião, trata-se de uma concepção filosófica da qual o indivíduo incorpora. A definição em relação a religião é o equivalente a irreligião.
No ateísmo não existe nenhum tipo de livro oficial ou obrigado, os adeptos em geral tem por concepção suas próprias idéias, suas ideologias, e enfim si mesmo. Ateus não são satanistas por incrível que pareça, o ateísmo não trata apenas da não crença em deus, mas também na não crença de qualquer força paranormal propriamente dito, assim o ateu não pode ser satanistas, ou budista, ou qualquer dessas bobagens que seja. Podemos inclusive abordar o assunto do ceticismo, que seria um senso critico baseado em pesquisas e discussões.
Ser ateu não depende de classe social/econômica, de cor, sexo, naturalidade, ou qualquer fator exceto um pouco de inteligência.

Ser ateu não é nada fácil como parece, a vida é só uma para nós, e vive-la é triste, a cada dia morremos mais um pouco, e depois da morte acabou. É compreensível que as pessoas tenham dificuldade de aceitar que a morte é o fim, dentro do ser humano vive o sonho da eternidade. E praticamente todas as religiões incorporam esse sonho.
O ser humano como produto do meio atualmente é obrigado a incorporar o que lhe é implantado, como ocorreu comigo e com muita gente, ou seja, você é obrigado a aceitar, por exemplo, o cristianismo como sua religião, principalmente por convenção.
Uma das maiores provas dessa implantação, ao menos para mim, é meu nome que é Cristiano significa seguidor de cristo. É aceitável que o ser humano tenha medo da morte, o desconhecido parece ser bem assustador. Ainda mais que nossa cultura vê a morte como algo penoso, não que não seja, mas há culturas como a cigana em que a morte não é vista tão tragicamente assim.
O ateu com o tempo acaba se acostumando com criticas, o que para mim pelo contrario do que parece, gosto (é claro, tratando de criticas inteligentes). No entanto ainda existe certo preconceito, a visão das pessoas em relação aos ateus é drástica, há varias estória das quais lemos, em que devido à determinada pessoas ser atéia é vista como desprovida de moral ou de qualidades, o que é mais uma coisa triste que temos que encarar em nosso dia-a-dia, coisa que discordo totalmente. Muitas coisas relacionadas à formação das pessoas proporcionam essa visão da sociedade em relação ao ateu.
O estado brasileiro em si é um estado religioso. O sonho do estado laico parece estar longe de se cumprir, e temos que suportar ainda as religiões mandando e desmandando, além de termos que agüentar pessoas cabulando nossos direitos em relação à religião. Tentasse praticamente obrigar as pessoas a ter uma determinada religião, então somos obrigados a agüentar calados nossos amigos e parentes que temos muitíssimo afeto sendo enganados por lideres religiosos, que usurpam todo o dinheiro que eles arduamente ganharam, e velos cada vez mais fanáticos a concepções sem razão, sem sequer saberem realmente se tudo aquilo é ou não verdade.

Por incrível que pareça eu já fui muito religioso, é claro sou jovem, isso já não faz tanto tempo, talvez uns três ou quatro anos que tenho essa concepção.
Quando era criança como toda a boa criança, quando esta aprendendo a falar e não entende direito o sentido de todas as palavras é ensinado que deus é bom, que deus é isso ou aquilo. Daí a medida que vamos compreendendo um pouco mais sabemos quem é quem, o cara careca, de barba branca, que veste uma roupa vermelha, e é gordo é o papai noel. O cara que tem dentes grandes, pêlos brancos, é orelhudo e dá gostosos ovos de chocolate é o papai noel. O cara que você não vê, que nunca aparece, que você não conhece, que manda em todo mundo, mesmo sem ninguém ter o ouvido falar, e que tem que ser tudo é deus.
Então me enfiaram numa catequese, odiava, não entendia porque tinha que aprender toda aquela coisa sem sentido para mim. Mas não podia fazer nada, era obrigado a ir.
Então comecei a ler vários livros de literatura, que eram muito mais interessante que a bíblia cristã. Um dia resolvi ler livros de filosofia, li Platão, era bom, mas determinadas coisas precisava de auxilio para aprender, então tinha que pesquisar, e nessas pesquisas achei muito sobre o assunto de religião, era interessante.
Então antes disso já tinha aquelas perguntas que matutavam na minha cabeça, eram tantas, Por que não existem provas concretas da existência de deus? Para quê ele teria criado o ser humano? Onde ele estava afinal? Porque eu tenho que acreditar? Já que deus nos criou, quem criou deus? E varias outras perguntas.
Até que comecei a ler Espinosa, ele não é ateu, entretanto me ajudou a pensar e até a responder algumas perguntar que tive.
Então embarquei em literatura espírita, apesar de eles tentarem dar explicações tudo continuava ilógico.
Comecei a estudo um pouco mais a bíblia cristã. E pude observar o quanto ela se alto contra diz, e é absurda.
Comecei a estudar mais um pouco sobre o assunto e pude concluir que deus não existe. E que todo o fenômeno afinal pode ter algum tipo de explicação racional ou lógica. Entretanto pesquisa requer tempo e dinheiro, não há como estudar todos os ditos: “milagres”, para mostrar sua razão.
Sei hoje que sou meu próprio deus, e que não preciso de nenhum amiguinho mágico para resolver meus problemas. Sei aceitar meus erros, e que as coisas vão mal por que as coisas vão mal, e vão bem por que vão bem.
Uma coisa que é triste é o quanto essas questões acabam afetando a nossa vida. Minha namorada terminou comigo por causa das pressões da igreja (Como pode uma crente namorar com um ateu?) a vida já é tão triste, para quê complica-la mais com essas bobagens. A culpa cristã é o que me deixa mais indignado pelos meus amigos e familiares. Essas questões já afetaram muito minha vida pessoal, e cada vez que acontece fico com mais desprezo por tais irracionalidades, mas sempre que posso procuro evitar dar atenção para essas idiotices. Só não consigo quando elas me afetam.
Uma coisa que creio hoje é que: jesus te engana, basta abrir os olhos, e ver quem realmente é o jesus nas igrejas.