Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Meu nome é Cristiano, uma das minhas principais formas de prazeres é uma boa discussão, é claro uma discussão amigável. Tenho muitas excentricidades, muitas vezes acabo sendo chato por elas, megalomaníaco, anormal, tenho alguns traços do que a psiquiatria relata por anti-social, crítico. Odeio que tentem me fazer ter comportamento análogo de outros. Apesar de tudo de vez em quando eu tenho que me encaixar no que chamam de sociedade. Acho bem complexo relatar quem sou eu, os relatos que posso fazer é apenas sobre o que tenho. Minhas qualidades, meus defeitos. Coisas que qualquer pessoa tem. Para saber o que sou é necessário me conhecer melhor, é bem complexo. As qualidades e defeitos em geral são estereotipados daí não acho necessário o meu relato. O mais importante, a saber, é que sou anormal.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Aproveite a vida!!!

As pessoas que te dizem para não dar chances são aquelas que já perderam o sentido da vida. Você só vive uma vez, então aproveite a chance e não termine como outros, dançando a mesma música.

É triste reconhecer que estamos deixando nossa vida cada vez mais monótona, sabemos disso, mas não queremos reconhecer. Afinal queremos sempre mostrar que somos melhores para os outros, ainda entenderei porque as pessoas têm tanto essa necessidade que as faz agirem muitas vezes como elas realmente não querem, eu realmente não quero ser rico, nem quero passar fome, apenas quero ter o suficiente para viver dignamente e poder comprar uns bons livros por vezes, comer bem, vestir bem e acima de tudo ter uma vida confortável e tranqüila, a monotonia que faz muitas pessoas acreditarem que poderão ser felizes assim não deve ser a melhor opção para alcançarmos nossos objetivos.
É triste ver o quanto as pessoas se conformam com o nada e ainda assim acham que tem tudo. Coisas materiais são apenas coisas materiais, a maioria acaba valorizando mais o valor do que os valores. Devemos aproveitar nossa vida e viver realmente, temos apenas essa vida, por que não aproveitá-la nos seus mínimos instantes do que acreditar que poderemos viver para sempre e não aproveitando esta que temos?
O mais triste de tudo é termos a certeza que cada dia é um milagre por estarmos ainda vivos e destruirmos esse milagre com coisas chulas e sem importância em que achamos que é muito importante. O que as pessoas ainda não vêem é que o milagre de hoje poderá ser vivido apenas uma vez, então não teremos outra chance de aproveitar o lindo dia, ou a linda noite com seu luar perfeito e jogamos tudo fora por coisas sem valores.
Dessa grande tristeza que aqueles sãos que são ditos loucos por acreditarem que cada segundo merece ser vivido com máxima intensidade resta apenas chorar, ou rir para não desperdiçar mais lágrimas com quem não merece, mas no fim apenas acabamos chorando mais, por saber que aqueles que não merecem são os mesmos que nós amamos.
We were neurophobic and perfect, maybe we weren't so human

As pessoas atualmente se preocupam demais com o que os outros vão pensar, ou comentar sobre nós, esse é um grande problema, pois as pessoas deixam de fazer o que querem, por que não podemos fazer o que realmente temos vontade? Será que há alguém para nos impedir mesmo?
Essas questões são interessantes de serem abordadas, isso abrange uma série de outras questões, afinal se fizermos apenas o que temos vontade e seguirmos o que lá dentro de nós fica corroendo para que fizéssemos acabaremos tendo muitos problemas, sendo inclusive excluídos nos vários grupos, no entanto seria interessante se fizéssemos o que temos vontade de fazer e mesmo assim procurássemos parecer comuns, por pior que pareça as pessoas tem vivido cada vez mais de aparência, tornamo-nos sem querer dependentes dela, veja que nunca conseguiremos um bom emprego se vestirmos apenas o que queremos, ou achamos mais confortável, ou será que realmente há algum prazer em usar um pedaço de pano esquisito, amarrado de um modo difícil no pescoço que dificulta os movimentos do pescoço, onde ter-se-á um esforço maior para respirar e que pode nos matar se ficar presa em um ventilador potente, acredito que não, as pessoas que usam gravatas não se sentem nem um pouco confortáveis com aquilo, tanto que ao chegarem em casa se sentem livres de alguma forma ao libertarem-se daquele pedaço de pano, mas aquilo é símbolo de status e apenas isso já justifica seu uso para as muitas pessoas seletas.
Mas que tal tentar equilibrar as coisas, essa expressam simples é bem complexa de ser aplicada na realidade, equilíbrio. Se o buscarmos com certeza iremos conseguir alcançá-lo, ou ao menos chegaremos próximos.
Pare de fazer o que esta fazendo (não agora idiota, quando você terminar de ler você faz o que proponho) e reflita, será que esta guiando sua vida da forma mais confortável, ou sendo mais especifico, da forma que você realmente quer, ou apenas está fazendo o que alguma outra pessoa achou melhor para você?
Um Convite a Reflexão, Veronika Decide Morrer de Paulo Coelho

Fora-me uma boa leitura, Paulo Coelho como um excelente autor não deixa a desejar nessa obra, não faltando o toque pessoal que, aliás, faz parte de toda obra.
Apesar de ótima, como tudo há também algo de negativo, desse para mim o maior pecado fora a bajulação que o autor faz a si mesmo, veja que na primeira página o autor começa fazendo propaganda de um CD-ROM e falando que Veronika conhecera Paulo Coelho, um golpe de esperteza de Paulo Coelho (aproximando a história da realidade e fazendo algum tipo de propaganda), entretanto talvez mal pensado esse golpe empobreça um pouco a obra que apesar dos pesares há muita coisa boa, muita mesmo. Na verdade nas minhas primeiras vinte páginas cheguei a pensar que tinha jogado meu dinheiro fora comprando aquele livro, coisa que me arrependi amargamente de ter pensado quando fui me aprofundando na obra.
A todo o momento Paulo Coelho nos convida a fazer um balanço, ou uma reflexão sobre nossa vida, sobre o que fazemos ou não, enfim sobre nós mesmos, o que chega a ser gostoso, pois lembra um livro filosófico, coisa que realmente é, misturado a um toque de história.
Ele propõe discussões bem interessantes sobre a vida, não faltando nem um pouco aquele toque básico de ocultismo, sempre presente nas obras de Paulo Coelho, as vezes e muitas vezes usando ironias referentes a nós ateus, mas está desculpado, pois há muito mais do que aquelas velhas críticas aos ateus, que já viraram chavões: "Deus, eu sei que você não existe, (e aqui é colocado alguma coisa geralmente pedidos feitos a Deus por ateus, simplesmente coisas que nós devemos ignorar)."
No enredo, Veronika é uma mulher que sempre fora muito rígida consigo mesmo, não arriscando, sempre obedecendo as regras sem reclamar, sem fazer o que realmente queria fazer, para ela tanto fazia a vida quanto a morte, então ela decide morrer, toma uma pílula de um remédio que acreditava que iria provocar sua morte, mas que na verdade é apenas uma droga, então é encontrada por uma amiga e Veronika é internada numa clínica psiquiátrica por tentar se matar e pela intoxicação, o médico responsável, um psiquiatra que estava fazendo testes para escrever uma tese sobre uma possível doença psicológica que acredita ser o caso de Veronika decide interna-la, convencendo-a que iria morrer, Veronika no inicio estava conformada com a idéia, no entanto devido a acreditar que ia morrer começa ver valor em determinadas coisas da vida, e começa a se conhecer de verdade, começa a arriscar nas coisas que fazia e começa a fazer coisas que nunca tinha feito, então se arrepende da idéia de morrer, mas acreditava ser tarde demais, mesmo assim procurava aproveitar cada momento como se fosse o último e fica apaixonada por um jovem que acreditava-se ser esquizofrênico, mas que na verdade só era mau compreendido e estava ali para fugir disso. Veronika então não morre, mas passa a viver a vida como se cada dia fosse um milagre só pelo fato de estar ali viva.
Vários temas são propostos para nossa reflexão, mas o que mais fora destacado é a questão de vivermos de verdade a vida, fazermos o que queremos realmente e não o que as regras nos impõem, nem que isso signifique arriscar tudo, Paulo Coelho não se limita a isso, no entanto é o que mais enfoca, tanto que dá exemplo de sua própria vida em que Paulo cita contando-nos que queria ser artista, seus pais foram contra a idéia, tanto que o internaram três vezes, pois acreditavam que ele havia ficado louco por essa idéia, conta-nos até do juramento que fizera a si mesmo que quando saísse do sanatório iria escrever sobre o tema, mas que esperaria a morte de seus pais para expor o tema. E também vemos isso no primeiro verso do livro que não tem vinculo direto com a história, mas sim com seu tema, donde cita, Lucas, 10:19 que diz:"Eis que dei o poder de pisar em serpentes... e nada poderá vos causar danos", lembremo-nos que Paulo Coelho é ocultista, daí tratamos-nos de um homem muito religioso, apesar de eu ser irreligioso, ou ateu, adorei a história.
Resolvi que faria alguns posts relacionados aos temas abordados no livro a que vi destaque. Ah! Só para as pessoas que lerem esse post não acharem que eu estou "mudando", afinal, ninguém muda ninguém, ninguém ensina ninguém (Paulo Coelho também pensa assim, acho que por isso gostei tanto dele, ele pensa de forma parecida com a minha), Jesus te engana, srsr, é claro que não podia faltar um pouco de provocação em um comentário meu, nem que seja ao nunca existente Jesus, kkk.
Suicide Is Painless

Suicídio é um tema que causa muita polêmica, desde tempos muito remotos ao qual não se tem registro a prática é adotada, atualmente ainda é muito praticado.
No entanto muito
s erros são cometidos por leigos, ao montar o perfil dos suicidas muitos erros são cometidos, por exemplo, muitos acreditam que os suicídios são mais comuns nas classes mais baixas, o que é um erro, sendo que as belas e velhas mortes que sempre viram apenas números, ou de modo mais "bonitinho": estatísticas o suicídio é mais comum nas classes de alto poder aquisitivo (dado um tanto duvidoso apesar de tudo, já que as classes mais baixas não vão gastar dinheiro para morrer então pulam em alto mar e nunca são encontrados, já que não tem nenhum dinheiro em jogo para encontrá-los, rsrs brincadeira); também é um engano aos que acreditam que pessoas casadas são mais propensas ao suicídio, já que é muito mais comum aos não casados (ou você acha que alguém vai querer criar aquelas pestes só, aliás, a razão da vida de todos os pais, que na verdade eles exigem a vida deles como razão, rsrs); continuando, ah! Quando há conflitos, como guerras e essas coisas é o período em que a menos suicídio, pois é só em tragédia que todos se reúnem em pró de uma causa idiota, perdão por idiota errei quis dizer maior, está bem, está bem, idiota fica melhor, não acha.
Na verdade esses perfis e esses tipos de dados são bem fáceis de encontrar naqueles sites de pessoas sérias, de instituições sérias, no estilo do presidente Lula, poxa entreguei o jogo, certo, são sites de pessoas que não tem nada para fazer, ou talvez tenham, mas preferem não fazer nada (caso particular do nosso querido presidente, que, aliás, irá mais um fim de semana tomar cachaça às nossas custas, mas tudo bem, todo mundo acostuma, mesmo com o que não presta).

O que quis dizer no parágrafo anterior (deixando de lado à cachaça do planalto) é que não é possível montar um perfil completo de um suicida, quaisquer das pessoas podem estar propensas a cometer o ato que, em geral, é individual. Mas o que me deixa indignado, é ouvir aqueles ditos levianos, gótico é um propenso suicida, gótico é depressivo então vai se suicidar, gótico isso, gótico aqui, tudo bem, o goticismo esta sim ligado a uma espécie de elevação da morte, como final último da vida, e tudo isso, tudo bem muitos góticos tem depressão, mas isso não significa que todos nós vamos nos matar (talvez algum prefira que outro mate-o, rsrs), na verdade esses tipos de preconceitos são terríveis e muito desagradáveis, é como dizer que toda água do mundo é salgada como a dos oceanos, não é assim, quanto ao goticismo, por exemplo, é tudo muito pessoal, não é possível dizer que todo gótico é pagão, que todo gótico é cristão, que todo gótico é ateu, que todo gótico toma vinho (é claro, existem aqueles que tem problemas no fígado), que todo o gótico faz isso, ou aquilo. O goticismo é pessoal, cada um tem seu jeito de viver a sua vida gótica, é claro que há características comumente idealizadas, que são principalmente marcadas pelo amor pelo grotesco, por aquilo que ninguém gosta, mas até isso é pessoal.
Mas aos que não conhecem a cultura, não me venham dizer: "gótico é suicida", pois se me disserem isso vou ter que entregar as pontas e revelar que a maioria dos góticos não pode ser suicida, pois em geral já estamos mortos bobos, rsrs.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Triste fim de jovens alienados

A cada dia a TV parecer ter tido mais participação na formação dos jovens, esse é o problema. Sabemos muito bem que não é o povo, ou mesmo autoridades competentes quem controlam as programações de televisão, o que na verdade é manuseado pela elite burra do Brasil, isso mesmo elite burra.

Sendo assim os únicos interesses abordados nas programações são pessoais de alguns, observando que não é muito retratada lá a verdadeira realidade da maioria da população. Veja as novelas, por exemplo, às vezes eles mostram coisas que acontecem, mas quase sempre é mostrada apenas a realidade de alguma minoria, sendo que apenas alguns deles trabalham, ou fazem alguma coisa para ganhar o infernal dinheiro.

Afinal qual seria o interesse em retratar a realidade do brasileiro, colocar um cara que trabalha o dia todo e durante a noite assiste novela? Quem iria querer ver isso? A resposta é ninguém.

Sem contar que quem comanda tudo não iria querer ver o povo pensando no quanto a vida dos trabalhadores é rotineira. E seria difícil encarar operários que tivessem consciência que não estariam muito melhores depois de dez anos trabalhando no mesmo emprego e fazendo a mesma coisa todo o dia. Seria ainda pior se eles soubessem que tudo é dividido em dois nomes: Patrão e operário.

Tenho consciência do quanto a realidade é cruel e sei de muito mais coisa que nos indigna todo o dia que é tanta coisa, então escolhi viver em meu mundo próprio, meu mundo gótico, meu mundo de escuridão, de morte, de vampiros e de um monte de outras coisas que as pessoas rejeitam, mas que amo e me sinto muito melhor assim, não me alienando a nenhuma porcaria de programação de TV ou qualquer outra modinha.