Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Meu nome é Cristiano, uma das minhas principais formas de prazeres é uma boa discussão, é claro uma discussão amigável. Tenho muitas excentricidades, muitas vezes acabo sendo chato por elas, megalomaníaco, anormal, tenho alguns traços do que a psiquiatria relata por anti-social, crítico. Odeio que tentem me fazer ter comportamento análogo de outros. Apesar de tudo de vez em quando eu tenho que me encaixar no que chamam de sociedade. Acho bem complexo relatar quem sou eu, os relatos que posso fazer é apenas sobre o que tenho. Minhas qualidades, meus defeitos. Coisas que qualquer pessoa tem. Para saber o que sou é necessário me conhecer melhor, é bem complexo. As qualidades e defeitos em geral são estereotipados daí não acho necessário o meu relato. O mais importante, a saber, é que sou anormal.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Uma redação que fiz depois de assistir num noticiario que falava sobre as más condições de vida de determinadas pessoas, então eu me inspirei para escrever isso:

O
Brasil e o Brasil

As diferenças sociais existentes no Brasil são alarmantes. Chegando a podermos dizer que há a existência de dois Brasis, um bonito, aconchegante, ótimo enfim para se viver. E outro vivido pelo desprezo, a tristeza, a violência, a falta de condições. E isso é nítido, e ainda conseguimos ouvir calado que o Brasil esta crescendo, se está mesmo ele está crescendo sozinho, sem a participação do povo o que é de entristecer a qualquer um.
A cada dia que passa somos obrigados cada vez mais a ver pessoas definhando, quase ao leito de morte, nós sem podermos fazer nada só podemos chorar, em lágrimas de desprezo. Essa é a verdade, despreza-se tudo isso que esta acontecendo com nossos irmãos de pátria. E a cada dia vamos alimentando mais isso, não temos mais olhos, nem ouvidos, não podemos ver gente minguando comida, nem vemos mais crianças chorando o choro do futuro da pátria que será o que queremos ter.
O Brasil é um paraíso, nossas praias, nossa amada mata, nosso amado povo, nossas belas paisagens, e tudo mais. Pena que nem todo mundo vê o Brasil assim, como nossos políticos vêem, não é preciso sair de casa para ver como as coisas andam, os jornais por mais que moldem a noticias não conseguem apagar o quanto é infeliz a situação do brasileiro, fica a pergunta: “Seria os políticos humanos ou simplesmente frios e insensíveis ao sofrimento do seu companheiro?”.
Assim, chegamos a constatar que o Brasil é um país sem solução, coisa que chega a ser horrível pensar, mas que pode tornar-se a realidade se não houver mudanças. Todos odeiam mudanças, mas mudanças são o que trazem progresso, e o Brasil precisa delas seriamente. O sistema capitalista impõe a existência de duas realidades, só o que poderia ser possível é que fossem oferecidas aos cidadãos condições ao menos para a subsistência, sem haver necessidade de pedir ao outro.
A NORMALISTA
Adolfo Caminha

Síntese do Livro A Normalista de Adolfo Caminha.

O título de A Normalista é dado a partir da escola da qual a personagem principal (Maria do Carmo) estuda, o qual os estudantes da escola normal são chamados de Normalistas.
Maria do Carmo vivia na seca nordestina, a mãe definhava, e o pai já tinha morrido, então João da Mata padrinho da menina, que iria sair dali, resolveu ajudar a menina. Moravam em Recife, a menina já estava crescendo, e o padrinho observava isso bem. E passou até que desejar Maria do Carmo secretamente. Zuza apreciava Maria do Carmo também, mandando até um recado para ela. Maria do Carmo (mais por influência de amigos do que por vontade própria) então correspondeu ao recado, começaram a ter um amor secreto então. Pois o padrinho de Maria do Carmo não consentia com o namoro, por desejar Maria do Carmo para si, e o pai de Zuza também não apoiava o namoro, por não querer o filho envolvido com gente de baixo escalão.
Zuza então por pressão do pai tem que ir a Salvador terminar o curso de direito, e resolve tocar a vida para frente, pois acreditava que Maria do Carmo não demonstrava interesse o quanto achava que demonstrava por ele, pelo fato de o padrinho de Maria proibi-la de ter qualquer coisa com o rapaz.
O padrinho então abusa de Maria do Carmo engravidando-a, o que causa grande constrangimento. Manda então Maria para uma chácara, para ter o filho, e este seria dado a alguém ao nascer. No entanto nasceu morto, o que causou grande tristeza mesmo em Maria. No fim de tudo Maria casa-se com o militar Coutinho, e tudo acaba se bem.


Crítica da Obra

No geral uma ótima obra naturalista, o romance também pode ser ótimo para despertar o interesse pela leitura, pois no livro é indicada varias obras, que na época eram consideradas como indecentes, mas observa-se a intenção nítida de o autor fazer esse desperto. O autor também faz muitas críticas aos costumes da época, a copia das coisas da Europa, as atitudes hipócritas de determinadas partes das classes altas e baixas. Além de costumes. Devido a ser uma obra um tanto antiga é necessário certos conhecimentos relacionados aos antigos costumes. O autor é muito patriótico, e comenta detalhes de paisagens do recife impecavelmente bem, no entanto, o autor peca em excluir todo esse patriotismo somente ao recife, não comentando de outras cidades do país. De forma quase a considerar o Recife única cidade do país. Essa exclusão é provável que foi proposital, o que torna o autor um tanto egoísta, e limitando não só o patriotismo como também as criticas e os fatos no geral, comentando apenas um pouco sobre o Pará e o Nordeste, nada de muito profundo, quase uma desconsideração. Isso não torna a Normalista uma má obra, só torna-a limitada aos antigos costumes do recife, e muitas vezes até deixando a desejar mesmo no Recife, não houve comentários, por exemplo, em relação a importantíssima arte barroca, ou de outras atividades comuns, mesmo assim é uma ótima obra, esses deslizes devem ser totalmente ignorados, se for observada a profundeza dos comentários críticos, e da intrigante história que nos é apresentada.