Quem sou eu

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Goiânia, Goiás, Brazil
Meu nome é Cristiano, uma das minhas principais formas de prazeres é uma boa discussão, é claro uma discussão amigável. Tenho muitas excentricidades, muitas vezes acabo sendo chato por elas, megalomaníaco, anormal, tenho alguns traços do que a psiquiatria relata por anti-social, crítico. Odeio que tentem me fazer ter comportamento análogo de outros. Apesar de tudo de vez em quando eu tenho que me encaixar no que chamam de sociedade. Acho bem complexo relatar quem sou eu, os relatos que posso fazer é apenas sobre o que tenho. Minhas qualidades, meus defeitos. Coisas que qualquer pessoa tem. Para saber o que sou é necessário me conhecer melhor, é bem complexo. As qualidades e defeitos em geral são estereotipados daí não acho necessário o meu relato. O mais importante, a saber, é que sou anormal.

domingo, 15 de junho de 2008

Live fast and die fast too

Minha vida esta uma correria ultimamente, tudo bem, como disse Oswaldo de Andrade uma vez: "Quanto menos tempo tenho mais coisas eu faço", no entanto percebo que tenho deixado de curtir pequenas coisas, como: uma boa música, aquelas belas boas risadas, praticamente não tenho mais nenhum momento alegre, nem com quem contar nesses comuns momentos tristes, nem para escrever estou tendo tempo mais.

Tudo bem que talvez esse seja o caminho para a vitória, ou seja, ficar rico e aquelas coisas que "todos" sonham, mas porque eu quero isso? É estranho, o que há é uma espécie de briga interior, de um lado alguém diz: “se divirta e faça o que achar melhor”, do outro alguém diz: “Não faça o que achar melhor, mas apenas o que tem dever de fazer”.

É estranho isso, os únicos a quem recorro são então meus livros, minha música, no geral, minha cultura. E é claro como não pode faltar na vida de ninguém o bom e velho vinho (isso me lembra Baudelaire, rsrs), e sem contar sair de vez em quando para relaxar, mas isso não é tudo.

Viva rápido e morra rápido também, é essa a realidade, tenho que viver mais, não sou uma máquina não sou mecânico, é muito complicado para mim encontrar alguém que ira dizer o que eu quero ouvir, as pessoas não entendem, ninguém entende ninguém na verdade, ninguém nem se entende para ser mais realista.

O último gole

Sinto que ainda tenho sangue,

Não conseguem ver, ainda tenho aquelas lágrimas

Que mortas agora por você estão guardadas dentro de mim,

Minha tumba de solidão respira em lágrimas,

Minha sorte entregue ao destino faz sofrer, faz amar.

A bolha que nos persegue, a bolha em que vivemos,

Vai explodir, e vou me converter e me humanizar,

Na verdade vou ser o que sempre fui,

Um morto brincando à vida.

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